sábado, 2 de julho de 2011

"Como uma planta murcha em um vaso exótico no canto da garagem onde ficam objetos que não servem para o momento".Sinto-me assim. Uma planta que não pega sol e esta sem flores. Essa planta que não atrai ninguém, ou até atrai. Atrai alguém que gosta do vaso, mas logo se desfaz de tal curiosidade por ver o quanto está velho e despintado. Então fico ali, no canto mais impróprio da casa. O último lugar aonde deveria estar. Ao lado das coisas que, no momento, "não tem serventia". Mas o pior seria se estivesse no lixo [ainda me sobra um pouco de dignidade]. Ás vezes, alguém abre a porta para colocar algo ou mesmo arrumar a parte "da bagunça". Naquele momento que aproveito para tomar um ar diferente. Mas logo, lá estou novamente. Penso quando tempo falta para alguém acha "o uso" dessa planta. Se soubessem a beleza da flor que dou. No entanto, quando penso em florescer, já me isolaram. Na garagem não passa vento. Nem sol, pois não há uma janela. O ar é viciado. Planta problemática. Planta claustrofóbica. Planta que vai puxando os problemas dos outro e o seu. Pois é claro! Como um Vídeo cassete de 50 anos ficará em cima de uma Bíblia, sendo esta, pelas convenções Cristãs, a palavra do Senhor"... E vou absorvendo... Espinhos saem na minha pele embora não sejam são bem vistos... quiça minha proteção. Alem do mais são a condição que encontrei em somatizar tudo....Enfim, um “belo” cactos em seu vasinho exótico...