segunda-feira, 5 de setembro de 2011


Espero que dessa vez esta postagem vá... Sim, escrevi muitas vezes, mas sempre acho algo de ruim (sonhador, seria de mais, imatura...) no que escrevo. E agora José? To com muitas ideia mas sem nenhuma em mente. Hmm! Sobre o plano de fundo que está em minha ela? Poise, "simbora". Essa imagem lembra meu banho.Onde eu entro e coloco meu rosto debaixo da aguá e deixo ir para o bueiro a máscara que esse veste. Tomo banho com a luz apagada. Não com medo que alguém veja, mas porque não estou preparada para verem o meu rosto... minhas costas... seio.. embora eu também não queira que me vissem . Momento que é só meu . Vejo quão bom é molhar os olhos. Colocando a cabeça para cima e sentir que alguém faz força para que não os abram mas no fundo sabendo que a qualquer momento posso abri-los. Ficar sem respirar por 5 segundos, 6... 7!Sentir sufocar! E depois dar-se conta que TU ao tirar o rosto da água pode respirar.O quão bom e deixar a água molhar seus ombros e deixá-la de carregue, ao menos naquele momento, o seu peso diário . Sentir como é bom o seu próprio toque. Esse que desliza sobre os ombros, a barriga.. A água deixa tudo tão macio, deslizante. Deixar que ela molhe meus cabelos tornando mais pesados como se alguém os puxassem. Ouvir a sua voz como se fosse uma ópera e sentindo-se a poderosa por não deixar ninguém estrar na platéia. Ouvir toda a sinfônica que é o próprio banho. Um chocalho ao lavar a cabeça. Tocar o violino em quando se ensaboa.Um violão ao desembaraçar os cabelo e então deixando tocar o trombete quando os torce, ouvindo mais forte o barulho de água. Enfim, imaginar que as gotas são uma platéia escondida e se sentir o maestro quando desliga a torneira.